Bota gás no candeeiro
Acende o lampião
Não é noite de lua cheia
Tá escuridão
No alpendre da varanda
Me balanço na rede
O retrato na parede
E cachimbo na mão
No batente da calçada
Os vizinhos proseando
Crianças no terreiro
A roda girando
O céu tão estrelado
A cigarra cantando
O sapo na lagoa
E o sereno molhando